top of page
Soneto à condução
Ah! Essa tormenta que me encerra,
Imitando o mar que se enfurece.
Pudera eu estar em firme terra.
Acalmaria então em fina prece.
Vou tomar o vento como pauta
e fazer de mim errante.
Não há maior doença para um nauta
que perder um amor a cada instante.
Tentando me afastar de cada rocha,
confundi calmaria e tempestade.
Perdendo o mapa e a luz de minha tocha.
Quando for caminhar em prancha última,
espero ter completado a metade
do tesouro guardado em coisa íntima.
03/15
Histórico:
Um soneto escrito em homenagem a uma pintura de Turner e ao coração apaixonado.
RS
bottom of page