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Poema à uma desconhecida

Como um anjo para quem ora,
Ou o mar para quem veleja,
Ou o ar para quem respira.
Depois de você aparecer e sumir
Tudo perdeu:
Gosto,
Perfume,
Cor...
A vida perdeu a graça
A graça iniciante de quem aprendeu o que é amar
Tive que achar
Escondido em algum lugar
Um arremedo de vida.
Sua ida partiu meu coração
E o que sobrou, então,
Se manteve em reclusão
Por não achar:
olhos tão lindos,
boca tão bela...
de tudo o que aprendi faltou uma lição:
“Nunca se arrepender de ter tomado ou não,
qualquer atitude em sua própria vida.”
por isso eu preciso de você ainda.


 

Nov/1996

Histórico:

 

O primeiro texto que aceitei ser poesia. Sem métrica ou rima. Um adolescente apaixonado.

 

RS

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